Do trabalho humilhante em navio de cruzeiro à prisão ilegal na Espanha. PELA LIBERDADE DA BRUNA.
(Veja informações detalhadas além das personalidades que apoiam, no seguinte blog: http://liberdadeprabruna.blogspot.com.br/ )
A jovem BRUNA se encontra injustamente e ilegalmente presa desde o dia 23 de março de 2012 em Barcelona na Espanha. Nos 11 primeiros dias ficou incomunicável, uma prática comum nas prisões espanholas imposta principalmente aos estrangeiros do terceiro mundo.
Logo depois que se formou na faculdade, ela entrou em um navio de cruzeiro italiano (COSTA CRUCIERE) para trabalhar. Nesses navios, além de uma tripulação que trabalha em condições de semi-escravidão, de muita humilhação e maus tratos, funciona um forte esquema de tráfico internacional de drogas. Em apenas 6 meses trabalhando num cruzeiro, BRUNA viu seus sonhos de juventude transformarem-se em pesadelo. Foi vítima dessa dupla exploração e está presa na Espanha há 15 meses, tendo recém completado seus 26 anos no cárcere. Ela caiu em uma armadilha do esquema mafioso do narcotráfico.O traficante que a enganou e que também foi preso, mais tarde e diante do juiz, confessou que tinha enganado a BRUNA e que esta não estava sabendo do esquema ilícito.
Mesmo com essa confissão, mesmo com uma distinta família espanhola querendo acolhê-la em sua casa, mesmo com o histórico de comportamento exemplar reconhecido pela própria direção do centro penitenciário onde trabalha na cozinha, estuda fazendo uma pós-graduação e participa de exposições artísticas, mesmo com todas as garantias dadas pela defesa, mesmo com as audiências entre o consulado brasileiro e os juízes espanhóis, mesmo com tudo isso a justiça espanhola vem recusando sistematicamente o direito de BRUNA responder em liberdade.
São 15 meses de prisão injusta e ilegal da jovem BRUNA, de alguém que não oferece perigo a quem quer que seja e um julgamento que ainda não tem data marcada. O processo se arrasta por todo esse tempo porque, além de violar o princípio da presunção de inocência e negar o direito de responder em liberdade, a justiça espanhola também nega à BRUNA o direito a um julgamento individualizado.
NADA MAIS PODE JUSTIFICAR A CONTINUIDADE DA PRISÃO PREVENTIVA. A única explicação para um absurdo deste tamanho é o conteúdo xenófobo das autoridades espanholas que aplicam uma politica altamente repressiva em relação à questão de gênero e estrangeria.
A continuidade da prisão preventiva da BRUNA é ILEGAL, UMA CLARA VIOLAÇÃO DOS SEUS DIREITOS FUNDAMENTAIS.
Diante de tamanha injustiça e sofrimento é urgente uma ação mais contundente por parte das autoridades brasileiras junto às autoridades espanholas.
Por isso, precisamos de milhares de assinaturas nesta petição dirigida ao Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e às demais autoridades do governo brasileiro para que intervenham junto à Espanha exigindo das autoridades daquele país que assegurem à jovem BRUNA e de forma imediata os seus direitos fundamentais de responder em liberdade e de um julgamento justo e individualizado, como prevê os acordos internacionais de direitos humanos.